Mantendo a característica tradicional do clássico, Baraúnas e Potiguar fizeram no sábado à noite mais um jogo carregado de emoção. Sempre um confronto que se define nos detalhes, os dois times criaram várias situações de gol, mas foi o Potiguar desta vez quem melhor aproveitou e acabou deixando o campo aplicando uma goleada de 4 a 0 no maior rival, placar considerado inesperado para este tipo de partida.
Mas, disposto a apagar a péssima imagem deixada no 1º turno e na fase de preparação para o segundo, os jogadores do alvirrubro entraram em campo munidos de uma disposição fatal. Logo no primeiro minuto de jogo abriram o placar com Vaninho aproveitando um cruzamento de Fagner. O jogo seguiu aberto e aos 32 minutos Canindezinho rouba a bola no meio-de-campo, avança em direção da área do Baraúnas e percebe Fagner penetrando pela esquerda, toca e o atacante coloca na saída de Paulo Renato, fazendo o segundo.
No retorno para o segundo tempo, com as mudanças feitas, o Baraúna parece disposto a mudar a história do jogo, mas algumas faltas mais duras fizeram o árbitro Valdo Caetano expulsar três jogadores do tricolor. A mais grave foi cometida por Robertinho, no meio-de-campo, fraturando a perna de Everton, do Potiguar. Também receberam cartão vermelho Célio e Jozicley. Também por contusão deixou o campo mais cedo Canindezinho, atingido na coxa por Cláudio Ribeiro. O "Time Macho", que já mostrava mais presença em campo, teve sua vida facilitada nestas condições e aos 35 ampliou para 3 a 0 com Wellington e fechando a contagem André Borges marcou o quarto gol, nos acréscimos, aos 47 minutos no embalo da dança do "créu". Para um público de 4.533 pagantes a renda foi de R$ 44.187,00. Somados aos não-pagantes, 811, o público total chegou a 5.344, com parte das arquibancadas ainda interditada.
FONTE: JORNAL O MOSSOROENSE (17/10/1872), EDIÇÃO DO DIA 26 DE FEVEREIRO DE 2008(TERÇA)
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